domingo, 26 de outubro de 2008

ELOY


Eloy

Hospedagem e Montagem: Fireball

Frank Bornemann

Uma das bandas mais populares surgidas na Alemanha na década de 70, o Eloy apresentou várias mudanças em sua longa carreira, tanto na formação quanto no direcionamento musical.
Tendo apenas Frank Bornemann como único remanescente do line-up original, o Eloy faz um som que flutua entre um hard rock que explora temas políticas e o rock progressivo "espacial", podendo ser grosseiramente classificado como um mix de Jethro Tull e Pink Floyd.
Formado em 1969 com Frank Bornemann (guitarra), Eric Schriever (vocal e teclados), Manfred Wieczorcke (guitarra, baixo e vocal), Helmuth Draht (bateria) e Wolfgang Stöcker (baixo), o Eloy tirou seu nome de um romance de H.G.Wells e lançou seu primeiro single, "Daybreak", em 1970 e seu álbum homônimo no ano seguinte.

Eloy 1974

Esse disco de hard rock convencional pode ser considerado um “estranho no ninho” na discografia da banda. Schriever, responsável pelas letras de conteúdo político e Draht deixam a banda após o debut .
Draht foi substituído por Fritz Randow, que depois tocaria em grupos de sonoridade mais pesada como Saxon e Sinner, e Bornemann assumiria os vocais e a liderança da banda. "Inside" foi lançado em 1973 e inseriu o Eloy dentro do rock progressivo.
“Floating” (1974) e “Power And The Passion” (1975) aumentam a reputação e o sucesso do grupo.
Mas, ainda em 1975 a banda se desfaz devido às divergências musicais entre os membros.


Em 1976 Frank Bornemann retoma a banda convocando 3 novos integrantes: Klaus-Peter Matziol (baixo e vocal), Detlev Schmidtchhen (teclados e vocal) e Jürgen Rosenthal (bateria e vocal).
Com essa formação o Eloy vive seu melhor momento, lançando os discos “Dawn” (1976), “Ocean” (1977), “Eloy Live” (1978) e “Silent Cries And Mighty Echoes” (1979), sendo este último o álbum mais vendido da banda.
Em 1980, Schmidtchhen e Rosenthal são substituídos por Hannes Folberth e Jim McGillveray e um segundo guitarrista, Hannes Arkona, também entra para o grupo.
Com esse line-up é lançado o álbum “Colours”, onde o Eloy abandona o “rock-espacial” para voltar para uma sonoridade mais comercial e direcionada para o hard rock.


Os discos seguintes, “Planets” (1981) e “Time To Turn” (1982) são duas partes de um projeto conceitual sobre ficção-científica, onde há um predomínio dos teclados e nota-se o som “espacial” novamente .
Em 1984, após o fraquíssimo “Metromania”, o Eloy se dissolve outra vez e e só retorna às atividades em 1988, agora como um duo com Frank Bornemann e o multi-instrumentista Michael Gerlach.
Essa formação grava os discos “Ra” e “Destination”.
Em 1993 e 1994, o Eloy regrava antigos sucessos da banda nos álbuns Chronicles I e Chronicles II.
Em 1994 Klaus-Peter Matziol retorna à formação e é lançado “The Tides Return Forever”.
Em 1998 sai o álbum “Ocean 2: The Answer”, último trabalho do Eloy até hoje.





Floating (1974)



Power And The Passion (1975)



Silent Cries And Mighty Echoes (1979)



Planets (1981)



Time To Turn (1982)



Chronicles I (1993)



Chronicles II (1994)



The Tides Return Forever (1994)

Um comentário:

Anônimo disse...

Banda du karalho, véi...
É muita viajem e muita harmonia!!!!!!!

Rockxigênio

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