sábado, 10 de outubro de 2009

Led Zeppelin

Extraído do blog lágrimas psicodélica



Vídeo do Led Zeppelin - Royal Albert Hall 9.1.1970

Johnny F
Presente de Natal galera doida!!!

Estamos compartilhando, do DVD duplo do Led Zeppelin, o show matador ao vivo no Royal Albert Hall em 9 de janeiro de 1970. Para quem está com uma grana sobrando, aconselhamos pegar esse DVD que é sensacional.

Galera, nós sabemos que vocês ficam doidos para baixar o arquivo, mas leiam por favor o texto (muito bom) que acompanha o DVD e que botamos aqui, para que vocês possam ter uma idéia da porrada que está por vir.

A qualidade é divina, tanto o áudio como o vídeo (lindamente filmado), e mais um vez, leiam o texto que vocês vão entender o que estou dizendo. A banda está inspiradíssima, com John Bonham detonando, espancando e alimentando a usina de força do "pesado que sabe voar" Led Zeppelin.

Led Zeppelin - DVD

Apresentação:

Um dos aspectos mais fascinantes desta coleção de DVDs é que ela capta pela primeira vez a intimidade de uma banda famosa por ter sido avessa às câmeras ao longo de toda a sua carreira. Apesar das turnês que bateram recordes e dos milhões de álbuns vendidos, durante o seu auge, o Led Zeppelin manteve um relacionamento distante com a mídia. Poucas fotos de divulgação, um numero ainda menor de entrevistas à imprensa e uma reação quase alérgica à idéia de aparecer na TV; eles até mesmo recusaram-se a lançar singles no Reino Unido.

Até agora, o único documento oficial da experiência do Led Zeppelin o vivo era o filme de 1976, 'The Song Remains The Same', que continha clips da banda se apresentando em Nova Iorque em 1973. A idéia desta coleção de DVDs – o primeiro material visual inédito do Led Zeppelin em mais de 25 anos – é tentar corrigir isso, deixando algo realmente valioso para os fãs daquela época, assim como permitir que toda uma nova geração que não estava lá tenha chance de saber do que o Led Zeppelin era capaz.

Com uma duração total de mais de cinco horas, os shows de onde a maioria de material veio - Albert Hall 1970, Madson Square Garden 1973, Earls Court 1975 e Knebworth 1979 – são todos de formas diferentes, marcos de épocas importantes para o Led Zeppelin: momentos decisivos que costurados desta forma, fornecem um retrato instantâneo indispensável da sua carreira como uma banda ao vivo.

Ver cenas como as partes acústicas do show no Earls Court trazidas de volta à vida com tamanha nitidez é uma experiência assombrosa; experiência essa só tornada possível recentemente com o advento da moderna tecnologia digital. A filmagem do Albert Hall, feita a mais de 30 anos com câmera de 16mm, parece ter sido gravada ontem. O mesmo acontece com o restante do material, com o efeito cumulativo de que a filmagem em close de Knebworth, é por exemplo quase real demais.

A partir de 132 latas de negativos, dois conjuntos de fitas de video de duas polegadas dos shows de Earls Court e de Knebworth, uma pequena quantidade de material pirata, além de alguns poucos clips de algumas das suas primeiras aparições na TV, o filme resultante reúne algumas preciosidades inacreditáveis. "É um projeto épico", diz Jimmy Page, "E não sem algumas frustrações. A gente realmente vasculhou os cofres. As pessoas achavam que a gente tinha um monte de coisas diferentes a partir das quais fazer as diferentes escolhas, mas a gente não tinha. O mais importante foi fazer o melhor com o que realmente tínhamos, com o benefício adicional da tecnologia de hoje, muito mais avançada do que qualquer coisa que podíamos imaginar na década de 70".

Outro expediente interessante é o uso ocasional de cenas de filmagens piratas, justapostas à clareza intensa do novo filme, especificamente na filmagem do Madson Square Garden de 1973 e dos shows de Knebworth seis anos mais tarde. Mesmo não defendendo pirataria, a banda achou importante não impor limites ao que poderiam fazer. Esta visão mais ampla inclui mais material incidental nos menus, o que dá a essa coleção um tom quase de documentário.

A filmagem de Knebworth, por exemplo, tem muito mais material do que teria sido possível incluir num filme de show normal. Além da gravação em vídeo da tela gigante que aparece por trás deles no palco de Knebworth, há também coisas ótimas filmadas por câmeras isoladas da platéia. A idéia, como em todos os filmes de show é tentar passar a sensação do que realmente foi estar lá, e sob diferentes perspectivas, literalmente, sob tantos ângulos quanto possível.

Todo o processo levou quase um ano para ser concluído. Inevitavelmente, houve algumas pedras no caminho: só havia uma versão de 'Achiles Last Stand' de Knebworth, por exemplo. E na versão acústica de 'Heartbreaker' do Albert Hall estava faltando o rolo final, e esta é a razão pela qual apenas um fragmento da versão de áudio ter sido usada como pano de fundo em um dos boxes.

O diretor Dick Carruthers - cujas realizações anteriores incluem ter trabalhado com o Who, com os Rolling Stones e com o Oasis – descreve o processo como "construir uma catedral com palitos de fósforo". Para assistir à fita de vídeo de duas polegadas do Earls Court e do Knebworth ele diz "primeiro tivemos que encontrar uma máquina que realmente pudesse reproduzi-la. Fitas de vídeo de duas polegadas são uma mídia obsoleta". Tendo finalmente alugado um velho gravador de vídeo de duas polegadas que ainda funcionasse sem mastigar a fita, depois de uma procura que incluiu uma ida e volta a Singapura, as fitas de 25 anos foram levadas a um processo de restauração que passava, por mais estranho que pareça, por uma estada de três semanas em um 'forno', especialmente fabricado, a 55 graus, Isso porque as fitas estavam tão gastas que a preocupação era de que, se elas não fossem concertadas, poderia terminar sem imagem alguma.

Felizmente, as imagens recuperadas eram "simplesmente fantásticas" embora ainda não perfeitas. Em alguns pontos estavam manchadas por 'microfonia' (aquelas linhas tremidas que aparecem sempre que o som subitamente aumenta) e por 'chromableed' (as cores parecem manchadas). Só remover esses defeitos digitalmente foi um processo esmerado que levou dois meses para se completar.

Mais difícil e demorado, entretanto, foi o processo de transpor o filme original do Madson Square Garden para o formato digital. Embora conseguissem localizar todas filmagens de 1973, incluindo muitos milhares de metros de filme que haviam sido cortados da edição final de 'The Song Remains The Same', quando eles foram ver o filme original, descobriram que ele estava tão gasto que a maior parte estava em pedaços. Trabalhando sobre cada uma de suas 20 latas por vez, rolo a rolo, demorou seis semanas só para colocar as quatro canções de volta à sua seqüência correta, sem contar com o trabalho para restaurá-las e sincronizar a trilha sonora ao vivo.

O objetivo final era tentar manter-se o mais fiel possível à apresentação original; e enquanto uma grande quantidade de tempo e esforço era gasta para trazer todo esse material de volta à vida, nada ainda havia sido feito para tentar fazer com que as apresentações parecessem e soassem melhor do que no passado.

"Queríamos alguma coisa que traçasse o caminho do Led Zeppelin como uma banda ao vivo", disse Page. "Nesse contexto é um documento verdadeiramente histórico, é isso: algo que nunca foi visto antes".

Ao Vivo No Royal Albert Hall - 9.1.70

We're Gonna Groove
I Can't Quit You Baby
Dazed And Confused
White Summer
What Is And What Should Never Be
How Many More Times
Moby Dick
Whole Lotta Love
Communication Breakdown
C'mon Everybody
Something Else
Bring It On Home

Quando pisou no palco do Royal Albert Hall em 9 de janeiro de 1970, o Led Zeppelin tinha apenas um ano de idade e já era um fenômeno concreto. O segundo álbum do Zeppelin, lançado só três meses antes, tinha alcançado o primeiro lugar tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos e esta era a terceira noite da turnê britânica que passaria por sete cidades e marcaria sua primeira apresentação ao vivo em dois meses.

Originalmente filmado por profissionais em filme de 16 mm para um documentário da BBC, a apresentação no Albert Hall é densa, detalhada e nem uma nota é desperdiçada. O Led Zeppelin havia tocado ali no mês de junho anterior, encabeçando uma noite de 'Pop Proms' e eles eram 'a sensação entre as bandas novas da Inglaterra', de acordo com a revista 'Disc'. Mas havia algo mais. A fama já os tinha alcançado, mas a banda aparentava não ter se dado conta disso, e o que é mais impactante é a intimidade, a interação entre eles no palco.

Como Robert Plant nota, "as pessoas falam agora do nosso estilo bombástico e da habilidade, mas apesar destes serem ingredientes-chave, alguns dos elementos mais cruciais da nossa apresentação eram aqueles movimentos de completude e transcendência que não ficavam tão evidentes nos discos. Tocar ao vivo era a verdadeira menina dos olhos da nossa existência"

Uma das seqüências mais interessantes é observar um John Bonham de 21 anos apresentando seu famoso solo de bateria, 'Moby Dick'. Havia outros clipes de Bonzo fazendo seu solo, é claro, mas a performance no Albert Hall talvez seja a mais impressionante: lindamente filmada, as duas câmeras usam zoom de vários ângulos, de forma que o espectador se sente como se praticamente estivesse ali perto dele no palco. É um momento emocionante e inesperadamente em comovente em uma apresentação que durante todo o resto do tempo foi uma implacável usina de força.

Download I
900 MB

Download II
323.4 MB

Senha / Password: lagrimapsicodelica

2 comentários:

Sérgio Maiden disse...

Fala Renato... esse post ficou massa. Abraço.

Renato Brito disse...

Valeu camarada...

Rockxigênio

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